quinta-feira, 30 de julho de 2009

Biografia do Cel. José Alves Ribeiro

BIOGRAFIA DO CEL. JOSÉ ALVES RIBEIRO


O Cel. José Alves Ribeiro, conhecido como Coronel Joselito, nasceu em Miranda no dia 10 de dezembro de 1884.
Concluiu o curso primário nessa mesma cidade e mudou-se para Cuiabá para fazer o preparatório e então ir para o Rio Grande do Sul, cursar Engenharia. Quando veio para se despedir de seus pais, resolveu ficar por um ano morando na fazenda, mas acabou gostando dos passeios, das pessoas e esqueceu sua graduação.
Voltou a Cuiabá em 1915 e lá conheceu Maria Constança, filha de Pedro Celestino, casando-se com a mesma um ano depois, vindo morar em Aquidauana. Já casado, participou da Revolução do Gomes e, genro de chefe político, conquistou amigos e partiu para o combate, em Bela Vista, às margens do ribeirão Água Amarela. Após à derrota 1916 e um período de emigração no Paraguai, derrotou, com seus amigos, as tropas do Gomes em Barro Preto, no dia 4 de fevereiro de 1917.
Nesse combate perde o amigo Pantaleão Brum, mas consegue a paz no Estado e toma gosto pela política, tornando-se chefe de partido em Aquidauana e adjacências e assumindo, pouco tempo depois, a cadeira de Deputado Estadual em Cuiabá.
Em 1924, assume o posto de tenente coronel e organiza o 1º Batalhão de Infantes Pioneiros contra a invasão do Estado pela Coluna Prestes; esse posto valeu-lhe até hoje o título com o qual é conhecido, Coronel Joselito. Logo depois, foi eleito intendente de Aquidauana, inaugurando a ponte de madeira sobre o rio Taquarussu e a represa da lagoa Comprida, beneficiando moradores e animais da região.
Participou da Aliança Liberal, cujo candidato era Getúlio Vargas. Mais tarde, ingressou na UDN (União Democrática Nacional), como chefe político em Aquidauana, derrotou por muitas vezes o PSD-PTB, e elegeu prefeitos como Delfino Correa, Dr. Estácio Muniz, Moisés de Albuquerque, Fernando Ribeiro, deputado Fernando Corrêa e seu genro, duas vezes governador, e outros.
O Coronel Joselito vivia para a política, tanto que se fazia respeitar como tal e, sobretudo, respeitava os demais. Lutou contra duas poderosas forças: a Estrada de Ferro Noroeste do Brasil e os índios de Taunay, cujos votos eram todos fiscalizados. Foi graças ao Padre Henrique que deixou um pouco a alma de político para elevá-la a Deus e praticar o cristianismo, mas jamais deixou a política: visitava, ouvia e mediava as dificuldades das pessoas e preparava seu eleitorado.
Quando não tinha eleições, viajava. Foi à Europa, Israel, Síria, Estados Unidos, Ceará, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro onde comprou um apartamento; mas sua maior alegria era viver na fazenda, montar a cavalo, ver uma ponta de bois, uma invernada, etc; enfim um homem pantaneiro.
Em 18 de abril de 1970, aos 85 anos, descobriu casualmente quando foi visitar sua esposa enferma no hospital São Silvestre, no Rio de Janeiro, que estava com leucemia. Três meses depois, em 29 de setembro de 1970, falece. Um homem feliz, rodeado de amigos e familiares, que tinha gosto pela política e a certeza de ter cumprido sua missão: a de viver e ser um grande político.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

quinta-feira, 30 de julho de 2009

Biografia do Cel. José Alves Ribeiro

BIOGRAFIA DO CEL. JOSÉ ALVES RIBEIRO


O Cel. José Alves Ribeiro, conhecido como Coronel Joselito, nasceu em Miranda no dia 10 de dezembro de 1884.
Concluiu o curso primário nessa mesma cidade e mudou-se para Cuiabá para fazer o preparatório e então ir para o Rio Grande do Sul, cursar Engenharia. Quando veio para se despedir de seus pais, resolveu ficar por um ano morando na fazenda, mas acabou gostando dos passeios, das pessoas e esqueceu sua graduação.
Voltou a Cuiabá em 1915 e lá conheceu Maria Constança, filha de Pedro Celestino, casando-se com a mesma um ano depois, vindo morar em Aquidauana. Já casado, participou da Revolução do Gomes e, genro de chefe político, conquistou amigos e partiu para o combate, em Bela Vista, às margens do ribeirão Água Amarela. Após à derrota 1916 e um período de emigração no Paraguai, derrotou, com seus amigos, as tropas do Gomes em Barro Preto, no dia 4 de fevereiro de 1917.
Nesse combate perde o amigo Pantaleão Brum, mas consegue a paz no Estado e toma gosto pela política, tornando-se chefe de partido em Aquidauana e adjacências e assumindo, pouco tempo depois, a cadeira de Deputado Estadual em Cuiabá.
Em 1924, assume o posto de tenente coronel e organiza o 1º Batalhão de Infantes Pioneiros contra a invasão do Estado pela Coluna Prestes; esse posto valeu-lhe até hoje o título com o qual é conhecido, Coronel Joselito. Logo depois, foi eleito intendente de Aquidauana, inaugurando a ponte de madeira sobre o rio Taquarussu e a represa da lagoa Comprida, beneficiando moradores e animais da região.
Participou da Aliança Liberal, cujo candidato era Getúlio Vargas. Mais tarde, ingressou na UDN (União Democrática Nacional), como chefe político em Aquidauana, derrotou por muitas vezes o PSD-PTB, e elegeu prefeitos como Delfino Correa, Dr. Estácio Muniz, Moisés de Albuquerque, Fernando Ribeiro, deputado Fernando Corrêa e seu genro, duas vezes governador, e outros.
O Coronel Joselito vivia para a política, tanto que se fazia respeitar como tal e, sobretudo, respeitava os demais. Lutou contra duas poderosas forças: a Estrada de Ferro Noroeste do Brasil e os índios de Taunay, cujos votos eram todos fiscalizados. Foi graças ao Padre Henrique que deixou um pouco a alma de político para elevá-la a Deus e praticar o cristianismo, mas jamais deixou a política: visitava, ouvia e mediava as dificuldades das pessoas e preparava seu eleitorado.
Quando não tinha eleições, viajava. Foi à Europa, Israel, Síria, Estados Unidos, Ceará, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro onde comprou um apartamento; mas sua maior alegria era viver na fazenda, montar a cavalo, ver uma ponta de bois, uma invernada, etc; enfim um homem pantaneiro.
Em 18 de abril de 1970, aos 85 anos, descobriu casualmente quando foi visitar sua esposa enferma no hospital São Silvestre, no Rio de Janeiro, que estava com leucemia. Três meses depois, em 29 de setembro de 1970, falece. Um homem feliz, rodeado de amigos e familiares, que tinha gosto pela política e a certeza de ter cumprido sua missão: a de viver e ser um grande político.

Nenhum comentário:

Postar um comentário